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AMAZÔNIA: “É preciso interromper imediatamente a derrubada e queimada da floresta”

Atualizado: 12 de dez. de 2020

Dra. Angela Motta Pacheco



Atualmente os olhares se voltam para a Amazônia que vem sofrendo queimadas ilegais e injustas, perdendo parte de suas florestas.


Isto é inadmissível. Cada um de nós há de respeitar a dignidade da floresta. Há de se proibir atividades que importem na sua destruição, como a mineração desenfreada.


Há de nela se adaptarem outros sistemas de exploração como o do café Agroflorestal de Apuí, que usa grãos de plantações em áreas sombreadas pela floresta, destinada à Alemanha.


O homem, nativo da Amazônia, deve ser mantido na região, pois é e será a pessoa mais adequada para cuidar da floresta. Há de se gerar renda para a população local sem derrubá-la (1) .


A questão é da maior gravidade.

A destruição da Amazônia tem de ser imediatamente revista. Levará não só a floresta como refreará o investimento estrangeiro no país, uma vez que as nações estrangeiras não estão dispostas a assistir passivamente a destruição desse patrimônio verde que diz respeito à sobrevivência do próprio planeta. É uma maneira de sancionar a irresponsabilidade dos governantes brasileiros.


A iniciativa privada adianta-se. Bancos privados brasileiros que atendiam a área rural em pequena porcentagem de empréstimos se unem para promover a “agenda ambiental” (2) .


“O planeta quer ser neutro em geração de CO2. Já nos Estados Unidos e Europa, grandes indústrias estão comprando certificados de descarbonização para cumprirem metas da ESG. ... A floresta protegida têm valor, mas ainda não somos capazes de precificá-la”. E, conclui: “a Amazônia é o maior ativo capaz de reduzir os efeitos nefastos do efeito estufa”(3).


Necessário é acompanharmos o trabalho do Conselho Consultivo que reúne grandes personalidades científicas e lideranças da Amazônia (Instituto de Conservação e Desenvolvimento da Amazônia – Idesam).



A concessão de crédito deverá ter o compromisso do desmatamento zero.

O apoio financeiro objetivará culturas sustentáveis como a de sementes: açaí, castanhas e cacau. São as culturas familiares: atividade extrativas, não exaustivas.


Os Bancos têm de ajudar de forma concreta: financiamentos com juros melhores para aqueles que estão efetivamente fazendo o certo: cultivando de maneira sustentável. A questão e soluções estão abertas.


A questão fechada é interromper imediatamente a derrubada e queimada da floresta. Dar-se-á uma chance à BIOECONOMIA. Inúmeras são as formas de as empresas privadas interferirem e brecarem

este processo destrutivo ilegal e ilegítimo. A lei aí está para ser cumprida.


1 Estadão, “Economia e Negócios”. Págs. B1, 23.08.2020. ;

2 Estadão. “Retomada Verde”. Entrevista de Sérgio Rial, presidente do Banco Santander. B6/Economia/domingo: 06.09.2020;

3 Ibidem.


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